Em 20 de abril de 1923 foi fundada a primeira emissora de rádio no Brasil, tendo como fundador Edgar Roquete Pinto. Hoje, milhares de emissoras são ouvidas pelos brasileiros, e com a rádio digital, a quantidade de emissoras de rádio disponíveis tendem a aumentar. O rádio é a mídia mais antiga, e a menos valorizada (se comparada aos outros meios), mas não dá sinais de que vai desaparecer da vida das pessoas, dos ouvintes mais fiéis. É barato e você pode acompanhá-lo onde quer que esteja. Na época ouro de sua difusão não existiam escolas para formação de Radialistas. Hoje você pode ter uma formação teórica que muitos profissionais da área não tiveram a oportunidade de ter. Claro, eles possuem um conhecimento vasto que conquistaram com a prática, aprenderam na "tora". E muitos criticam que a nossa formação não vale muita coisa não. Discordo. Eu não acho(tento me livrar dos "achismos"), tenho a convicção de que a fundamentação teórica é importante tanto para o desenvolvimento das atividades na prática, quanto para a alma, para o intelecto. Entrei meio que de "gaiata" no curso de rádio e tv da UESC(na época, queria jornalismo) e confesso, me apaixonei. Percebo sim a diferença com que são tratadas as mídias audiovisuais em relação ao velho radinho, e confesso que eu mesma passei a dar-lhe mais atenção depois que me tornei estudante de radialismo... Percebi até que levo jeito pra coisa (embora nunca reconheça a minha voz depois de gravada em estúdio...horrível!!). Espero que as pessoas possam se interessar mais pelo curso, pela profissão, ou ao menos saber que as pessoas estudam (e muito) para se tornarem radialistas, com todo respeito aos profissionais que pularam essa etapa. Bom, essa á a minha homenagem.."Radialista é radialista todos os dias", assim como o dia das mães são todos os dias e por aí vai. Achei interessante a comparação...
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